sábado, 29 de janeiro de 2011

Pastores Evangélicos e analfabetismo

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Com todo o respeito que o ser humano merece, mas não posso me excluir da crítica, e esta se faz, exatamente, onde começa o ridículo da coisa. Geralmente, quando debatamos com representantes conservadores fundamentalistas, aquilo que é evidente se torna eclipsado pelas ausências de letramento e de técnica na interpretação das Escrituras, seja pela péssima exegese, que é feita mais no sentido apologético do que da pesquisa em si, seja pela hermenêutica, que só considera o método literário gramatical como o pleno da verdade relevada!

O resultado disso é uma avalanche de impropérios descabidos em nome de uma suposta verdade que, epistemologicamente, não se sustenta como verdade real nem para as ciências, nem para o próprio interlocutor, que nas suas dúvidas pessoais se demonstra radical e arrogante, tentando compensar o que lhe falta em argumentos por uma postura meramente retórica.

Como se não bastasse tudo isso, somos cada dia mais vitimados pelos fenômenos: pentecostal e neopentecostal, que produzem em suas fileiras uma série de “lideres” sem o menor preparo mínimo ao debate religioso cristão. No caso in tela deste sujeito que se denomina pastor evangélico, e nem sequer sabe ler ou escrever, fora o seu linguajar sofrível, mas que reflete em seu analfabetismo declarado o mesmo pensamento do rev. Augusto Nicodemos e Silas Malafaia. E disso pode-se claramente auferir que, no senso comum, o argumento contra a homossexualidade é o argumento de iletrados. Confira o vídeo abaixo:

 

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