quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Futebol: Santos proíbe proselitismo na Vila Belmiro


Diretoria cria cartilha para padronizar o comportamento dos santistas

Jogadores serão proibidos de fazer pregação religiosa em coletivas e não poderão mais levantar camisa em comemorações

Os jogadores do Santos terão de obedecer a um manual de conduta que está sendo elaborado pela nova diretoria do clube. A intenção é padronizar o comportamento dos atletas quando estiverem em público representando o clube. Alguns itens básicos da cartilha já são conhecidos, mas o técnico Dorival Júnior e o gerente de futebol Paulo Jamelli ainda deverão acrescentar algumas recomendações.

Um dos itens que deve causar polêmica se refere à questão religiosa. Os atletas têm todo o direito de seguir qualquer tipo de credo, mas devem respeitar as convicções dos companheiros. Por isso, os santistas estão proibidos de usar a imagem do clube em manifestações religiosas. Por exemplo, fazer pregação em entrevistas coletivas no clube.

O modo como os jogadores festejam gols também será regulamentado. Para resguardar o direito dos patrocinadores que estampam suas marcas no uniforme do time, os jogadores serão proibidos de levantar a camisa nas comemorações.

Como boa parte dos salários dos jogadores é pago em forma de “direito de imagem”, todos serão obrigados a dar entrevistas. Algo que não acontecia nos últimos anos. Alguns atletas se recusavam a atender a imprensa. Para a nova diretoria, essa atitude é antiprofissional e prejudica a imagem do clube. Por isso, haverá uma escala de entrevistas, para que todos participem das conversas diárias com a imprensa.

O quarto item é mais normal e já fazia parte das diretrizes do clube: os jogadores terão de usar uniformes padronizados nas viagens.

- Queremos criar uma linha de conduta dentro do clube. Não vamos usar isso como fator inibidor para os atletas - afirmou o diretor de futebol do Peixe, Pedro Luiz Nunes Conceição, em entrevista ao jornal “A Tribuna”, de Santos.

Fonte: Globo.com

Um comentário:

  1. Acertada a decisão do Santos em proibir essas manifestações religiosas dentro de suas dependências. Afinal, basta termos que agüentar Kaká e c&a, nas suas falas, sobre como Deus é futebolístico, como ele ama os jogos e abençoa a corrupção evangélica! Corrupção de sua própria palavra que diz que seu nome não deve ser usado em vão. Assim, parabéns ao Santos, que nos poupará da verborréia neopentecostal deste país.

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