quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Cuida de mim enquanto não me esqueço de você!

São nas surpresas da vida que encontramos algum sentido. Surpresas podem ser boas ou ruins, agradáveis ou desagradáveis. Há entretanto aquelas que não se classificam, que são um misto de agradabilidade e desagradabilidade... Essas que mexem por inteiro com os sentidos, que sucumbem à razão. São as declarações que um dia esperávamos ter, por mais que soubéssemos, aquelas que queríamos declaradas, expressas, não tácitas.

A vida pode ser da cor, do tom, do saber que a significarmos. Mas, às vezes, basta uma palavrinha, uma tão e somente, para mudar a direção, para auferir novos significados nesses tantos significantes dispersos e confusos. Como palavras esperadas, quando dadas inesperadamente preenchem aquele vazio, mostrando que não somos sozinhos nesse mundo!

E desta feita há apenas uma oração, que se faz na suplica desses corações, que se amalgamam e pedem: "Cuida de mim enquanto não me esqueço de você!"

Mesmo que se finge ser quem não se é, mesmo que venhamos fugir, a suplica se faz presente, ainda latente, mas presente: "Cuida de mim, porque gosto de você, e não te esqueço..."

Uma surpresa que se esperava por tanto tempo, e quando se deixou de esperar se teve declarada. A constatação do que se sabia, a alegria por se reencontrar, ainda que não na presença física, mas à boa idéia que um dia regou o amor e de súbito secou, mas agora a fonte se fez mais uma vez, não é mais tangível, contudo redesenhou o olhar como simbolo da gratidão que se levará até que os dias se findem.


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